As bandas Lyria, Facing Fear, ManUNkinD e D.W.O, uniram-se em uma verdadeira festa ao rock carioca, no último sábado (29), no Lyria Fest II. O evento aconteceu em Pavuna, um dos bairros da Zona Norte do Rio, e reuniu fãs fervorosos que cantavam as canções e emocionaram as bandas no palco. Abaixo envio texto falando sobre a sensação das bandas, como foi avaliado o festival e os planos futuros.
Um forte clima de sintonia entre as bandas e o bom e velho rock and roll no palco. Assim foi o Lyria Fest II, que aconteceu no dia 29 de junho, na Arena Jovelina Pérola Negra, em Pavuna, no Rio. Liderado pela banda Lyria, o festival convidou as bandas D.W.O, ManUNkinD e Facing Fear para uma noite que contou com um público ativo, feliz e que interagia com todas as bandas, do início ao fim de cada apresentação.
Desde 2012 na estrada, foi baseado nas próprias experiências que o Lyria percebeu que muita gente não sabe o que é metal, muitas vezes associando o gênero ao barulho, ou algo negativo. Uma das metas do grupo carioca sempre foi levar o rock e o metal para o maior número de pessoas, na busca de desmitificar o gênero e fazer com que o metal se torne cada vez mais popular.
“Criar um festival nos pareceu uma maneira excelente para dar ainda mais forma a este sonho. Ao mesmo tempo em que você abre espaço para diferentes bandas, você entrega ao público uma grande variedade musical. Assim surgiu o Lyria Fest, reunindo bandas de qualidade por um preço acessível”, conta Aline Happ, vocalista do Lyria e uma das principais responsáveis pelo evento.
A região escolhida, Pavuna, e o local, a Arena Jovelina Pérola Negra, não poderiam ser mais certos para atingir o objetivo de popularização do gênero. Com excelente infra-estrutura para as bandas e para o público - uma das maiores preocupações do Lyria - a região também carece de eventos deste estilo, tornando o Lyria Fest uma novidade para os frequentadores.
“Foi emocionante participar do evento, é gostoso se deparar com uma grande produção, equipamentos de qualidade e um mega palco. Fora que dividir o palco com grandes bandas no cenário do rock brasileiro é um privilégio. Nos sentimos em casa desde quando chegamos à Arena.”, elogia Dany D.W.O, vocalista da banda D.W.O, que abriu as apresentações do Lyria Fest.
Outro ponto importante do Lyria Fest é a opção por não definir um único estilo entre as bandas participantes. Aline Happ explica que a ideia é fomentar uma nova cena do rock e do metal, e para isso diferentes vertentes podem e devem coexistir. “Desta forma, o público pode expandir ainda mais sua visão e conhecer diferentes artistas”, explica.
Sem divisões tolas, o Lyria Fest fez questão de abrir uma seleção de bandas para todo o país. Entre as selecionadas, estava a ManUNkinD, formada em 2018. “Recebemos com muita alegria e surpresa o convite para o evento. Para a ManUNkinD é uma honra enorme. Queremos deixar registrado que a receptividade da Lyria e a estrutura oferecida foram excelentes, parecia que o Lyria, Facing Fear, ManUNkinD e DWO eram amigos de longa data.”, ressalta Renato Croce, baixista da ManUNkinD.
Quem também teceu elogios à organização e à iniciativa foi Raphael Dantas, guitarrista da Facing Fear: “Em meio a toda estrutura e organização fornecida pela produção, não há como contestar o quanto é importante essa iniciativa do Lyria Fest. O Facing Fear será eternamente grato pelo convite. Nos deu a chance de concretizarmos grande parte do nosso espetáculo, que estávamos elaborando por meses. E espero que tenha sempre esse festival, para dar oportunidade às bandas novas de qualidade a trabalharem com profissionais.”.
Crescendo a cada edição, desta vez o Lyria Fest contou com patrocinadores e apoiadores, que mostram que o mercado está receptivo a apoiar iniciativas deste porte.
“Após duas edições muito bem sucedidas, a sensação que fica é de dever cumprido e a ideia é expandir cada vez mais o festival. Inclusive, temos recebido propostas para levar o Lyria Fest a outras regiões. Então, é com bastante felicidade e orgulho que podemos dizer que uma terceira edição já está prevista.”, finaliza Aline Happ.
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